quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Eu quero um 2013 céu de brigadeiro!


por @MarcosHiller

2012: o ano que o Facebook arrebanhou 1 bilhão de usuários, o ano das Olimpíadas de Londres, o ano da obra-de-arte Avenida Brasil, ano que o Corinthians ganhou a Libertadores, ano que Barack Hussein Obama se reelegeu, e o ano que Gangnam Style dominou o topo de views no YouTube. 2012 foi ano de muito trabalho, ano de colocar muito projetos na rua, ano de errar, ano de aprender, ano de evoluir. Terminamos 2012 com o Brasil rankeado como 6ª economia do mundo. Fato histórico. Em 1998, no final do Governo FHC, éramos a 16ª. economia do mundo. Mas isso não significa céu de brigadeiro. Muito pelo contrário. Tem muita coisa a ser reparada, muitos números nos orgulham mas outros ainda nos envergonham. Cerca de apenas 12% de nossos jovens estão devidamente matriculados no ensino superior. Na Argentina esse índice chega a 50%, no Chile 60%, Europa e Estados Unidos batem 90%. O número de livros lidos per capita ao ano aqui na Argentina são 12 livros. No nosso Brasil varonil é 0,5% livro lido ao ano. Isso tem que mudar.

Terminamos 2012 exportando aviões, publicidade e soja. Mas também terminamos o ano com cerca de 25% de nossa população plenamente alfabetizada, ou seja, apenas ¼ de nosso povo sabe ler e interpretar um texto. E os 75% restantes de nossa população são analfabetos rudimentares ou sabem apenas ler o básico e escrever o nome. Educação ainda é o calcanhar de Aquiles de nosso país. No Maranhão, estado com um dos maiores índices de analfabetismo do país, temos 161 escolas que carregam o nome dos Sarneys.

Terminamos 2012 com cerca de 50% de nossa população acessando a Internet. Enquanto que um novela da Globo atinge (em um intervalo de um mês) mais de 160 milhões de espectadores. Internet no Brasil cresce à fórceps, tenta crescer, mas tem coisa que não ajuda: Internet no Brasil é muito cara e muito lenta, os anunciantes ainda são meio céticos na hora de investir em meios digitais. Na Argentina, de novo, aqui ao lado, eles possuem Wi-Fi de graça dentro do metrô. Aqui nem ar condicionado no metrô tem. Terminamos 2012 com cerca de 2 milhões de tablets vendidos, com 68% dos investimentos de publicidade destinado à TV aberta, com 12 milhões de assinantes de TV, e somos o segundo país com maior tempo de navegação do mundo. Cerca de 40 milhões de pessoas lêem blogs no Brasil, 13 milhões usam Twitter e 55 milhões usam Facebook (desses, 20 milhões usam na palma da mão).

Terminamos 2012 com cerca de 12% das verbas das empresas investidas em mídias digitais (banners, Google, Facebook, Twitter, etc) enquanto que a maioria da grana ainda está (e ficará por um bom tempo ainda) em mídias mais tradicionais como TV, Jornal e Revista. Infelizmente o impiedoso modelo de remuneração de agências de publicidade no Brasil (só no Brasil) previlegia o investimento em mídias convencionais. Cerca de 40% do faturamento de médias e grandes agências no Brasil vem do famoso percentual de 20% que recebe de grandes veículos . Na Europa já se investe mais no online do que no offline. Eles já perceberam "o jump of the cat" de se colocar a maioria verba no digital: investir no online é mais mensurável, mais sustentável, mais barato e mais envolvente.

Terminamos 2012 com boa parte de agências ainda incinerando os orçamentos de anunciantes em campanhas sem consistência e sem prezar pela construção efetiva de marca. Um dos últimos exemplos disso foi a marca de caminhonete que entrou no ar semanas atrás com a campanha do atolamento. Um filme feito para TV e que ganhou versão estendida na internet (juntamente com um pedido de compartilhamento no final do comercial). Dessa vez, o mote da campanha é o “trauma pós-atolamento”, visto como algo mais sério e abordado com clichês que lembram comerciais sobre disfunção erétil. Muito irreverente, muito bacaninha, muito comentado, mas na minha humilde percepção: isso não constrói marca. Mais que isso, constrói-se marca sim, mas para o líder da categoria. Compare essa campanha do atolamento com as demais campanhas da mesma marca nos últimos 5 anos. Não tem absolutamente nada a ver uma com a outra. Parecem marcas diferentes, e certamente deviam ser agências distintas. Isso gera troféu, prêmio e buzz no YouTube, não constrói marca. Desculpe.

Que 2013 seja melhor, que seja mais céu de brigadeiro do que foi 2012. Que 2013 seja ano de estudar mais, de trabalhar mais, de pensar mais fora da caixa. Que seja um ano cada vez menos 3.0 para algumas coisas e cada vez mais 1.0 para outras coisas. Marque mais cafés. Abrace mais. Leia mais livros. Procure ligar mais para dar parabéns aos seus amigos, em vez de uma conveniente e fria mensagenzinha no Facebook. 2013 é ano de Copa das Confederações. É ano de arrumar o país para a Copa do Mundo de 2014, o primeiro mundial onde poderemos assistir os jogos em 3D da poltrona de nossa casa. Até os uniformes das seleções estão sendo revistos, pensados e remodelados pra um melhor impacto do efeito 3D. Vem ni mim, 2013. Imagina a festa!


segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Curso Intensivo de BRANDING com @MarcosHiller



Entender MARCA no novo ambiente contemporâneo é um desafio atípico. Pesquisa de mercado ilumina cada vez menos nossas decisões. O consumidor troca de marca com mais frequência e com mais naturalidade. Todos nós estamos o tempo todo conectados, modelando e modulando a forma como queremos nos relacionar com pessoas e com marcas. O fato de eu comunicar não significa que meu público-alvo decodificou, muito menos que ele foi impactado. Fazer análise SWOT ou usar outros ferramentais de marketing estratégico não é mais suficiente, pois não sabemos de onde vem ameaça, não entendemos quais as nossas reais oportunidades, ter forças é cada vez mais difícil e nossas fraquezas estão cada vez mais expostas. 

O cenário é inédito. E nesse novo ecossistema não-linear e hesitante onde atuamos, compreender a fundo estratégias de MARCA torna-se um dos desafios mais vitais.



Vou promover um curso intensivo de BRANDING baseado nessas diretrizes acima. A ideia não é colocarmos o snorkel apenas, mas sim o cilindro de oxigênio e irmos a fundo nas discussões. Vamos promover um debate sobre como construir e gerenciar MARCAS no inquieto e turbulento ambiente contemporâneo.



Tópicos que vamos abordar:


- Cibercultura e Pós-Modernidade

- Marca, Posicionamento e Comunicação
- Gestão da Marca no Universo Digital
- Elementos da Marca
- Estratégias de Extensão da Marca
- Gestão Estratégica da Marca
- Tendências Globais de Construção de Marca
- Como montar um Plano de Branding

_________________________________






Pra quem é o curso? estudantes, curiosos e profissionais que estejam desapontados com as performances de suas marcas e queiram aprofundar seus conhecimentos na área de branding.

Qual a META do curso? ao final, todos os alunos estarão aptos a construir um plano de branding efetivo e contundente. 





Local: Pto de Contato (Rua Augusta, 2690 - na laje da Galeria OuroFino - São Paulo/SP - no coração da Rua Augusta, o endereço do Pto de Contato Jardins é inspirador por si próprio).





Investimento:   

R$ 399,00 (até 3/junho)
R$ 449,00 (após 3/junho)


Dia e Hora:  


sábado, 22 de JUNHO - das 8hs às 17hs 


É de fora de São Paulo?
Para essa turma 7 haverá a modalidade à distância, mande email para hiller78@yahoo.com.br e obtenha mais informações.


______________________________________


VAGAS LIMITADAS!


Almoço, Coffee-Breaks, Material de Apoio e Certificado inclusos.


Todos os inscritos ganharão um e-Book de meu livro: BRANDING A ARTE DE CONSTRUIR MARCAS





Inscrições: envie nome e celular para hiller78@yahoo.com.br




Prof. Marcos Hiller: Autor do livro BRANDING: A ARTE DE CONSTRUIR MARCAS. É coordenador do Novo MBA em Marketing, Consumo e Mídia Online da Trevisan Escola de Negócios, e do curso de Mídias Digitais da Escola São Paulo. Palestrante internacional nas áreas de Redes Sociais, Branding, Cibercultura e demais temas inquietantes desse novo ecossistema digital que habitamos. É mestrando em Comunicação e Práticas do Consumo pela ESPM, onde coordena todo o processo de comunicação digital do programa, e tem publicado diversos artigos em congressos nacionais e internacionais. Atua hoje como consultor na área de marcas e também como professor de diversos cursos de MBA e Pós-graduação pelo Brasil (FIA-USP, Business School-SP, Belas Artes). Reúne mais de 10 anos de experiência na indústria financeira, como Gerente de Marketing do BankBoston e como Coordenador de Comunicação do Grupo Santander Brasil. Formado em Marketing pela ESPM, tem especialização em Marketing de Serviços e um MBA em Gestão de Marcas, além de diversos cursos no Brasil e no exterior. É colunista do Olhar Digital, do site ADMINISTRADORES (o maior portal de administração e negócios do Brasil) e colabora com entrevistas e textos para veículos como Folha de S.Paulo, O Globo, Istoé Dinheiro e Record News

_______________________________



Veja depoimentos de quem fez e aprovou o curso de BRANDING de Marcos Hiller:



"O aproveitamento do curso foi excelente. O professor Hiller sabe muito bem nos ajudar a construir um plano de gestão de marca e está alinhado aos mais avançados e recentes estudos sobre o assunto. O curso é uma maneira de se atualizar, bem como conhecer as ferramentas mais eficazes do branding contemporâneo".

Enrico Cardoso (aluno da turma 2) trabalha com storytelling para construção de marcas. Acredita que toda empresa tem uma única oportunidade de se transformar em uma grande marca: contando histórias.











“O curso intensivo de branding ministrado pelo Marcos Hiller foi muito proveitoso por vários motivos, pois nos permite parar por algum tempo e refletir sobre o poder e a força de um branding bem feito, em um ambiente descontraído e que favoreceu a troca de experiências. Além de gerar vários insigths que poderei utilizar no meu dia-a-dia. Os exemplos e cases apresentados foram muito ricos para ampliar o entendimento sobre gestão de marcas. Recomendo a todos que queiram "abrir" a mente para esta temática.”

Roberta Simões (aluna da turma 5) é Gerente de Marketing do Grupo UNIVIX (o maior grupo de ensino do Espírito Santo)